sábado, 21 de abril de 2012

Os legítimos subjugados




Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco linguístico ao qual pertenciam: tupi-guarani (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques e caraíbas (Amazônia).
Segundo dados do Censo de 2010, hoje vivem no Brasil, 817 mil índios, cerca de 0,4% da população brasileira. Eles estão distribuídos entre 688 Terras Indígenas e algumas áreas urbanas. Há também 82 referências de grupos indígenas não-contatados, das quais 32 foram confirmadas. Existem ainda grupos que estão requerendo o reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista.

Por que esse índios desapareceram?

O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.
Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio). Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.
A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura europeia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade ao se dominado pelos brancos. Isso sem contar, que a corte portuguesa mandou dizimar tribos inteira que resistiram a adaptação ou desocupação das terras. Veja todo esse massacre no filme "A missão".

As contribuições do índio para a formação da cultura brasileira

Os índios contribuíram muito para a nossa cultura e por terem sido os primeiros habitantes desta terra, os invasores absorveram muito dos seus hábitos. Hoje temos como herança indígena palavras originárias de suas línguas maternas. Como exemplo podemos citar: Itamaracá, Itapissuma, Igaraçu. Outra contribuição importante foram alguns itens de nossa alimentação, como a macaxeira, a tapioca, o beiju, a mandioca.  A prática do uso de ervas medicinais para cura de doenças também aprendemos com os índios, como a erva cidreira, aroeira, pau roxo, camapu, mandacaru.

 


Reservas indígenas atuais



Ficheiro:Indigenous brazil.jpg


Ficheiro:Parque Indígena do Xingu.jpg

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Maior redutor indígena do Brasil:

A Amazônia possui a maior população indígena, 168 680 índios que estão distribuídos em 60 grupos diferentes. Veja alguns na tabela:


Apurinã

Arapáso

Aripuaná

Banavá-Jafí

Baniwa Barasána

Baré

Deni Desana 



Himarimã

Issé

Jarawara

Juma

Juriti



Katawixi

Katukina

Katwená

Kaxarari Kaixana Kaxinawá Kambeba

Kayuisana Kanamari

Kobema

Kanamanti

Kokama

Karafawyána

Korubo Karapanã

Kulina





Yamamadi

Yanomami

Marimam

Marubo

Matis

Mawaiâna Mawé Mayá Mayoruna Miranha

Miriti



Parintintin

Paumari

Pirahã

Pira-tapúya

Sateré-Mawé

Suriána

Tuyúca

Waimiri-Atroari

Waiwái

Wanana Warekena Wayampi Tariána

Tenharin

Xeréu

Wayampi

Torá


                                                  Grupos Indígenas  do Amazonas

Etenia  Baniwa

 











Os Baniwa vivem na fronteira do Brasil com a Colômbia e Venezuela, em aldeias localizadas às margens do Rio Içana e seus afluentes Cuiari, Aiairi e Cubate, além de comunidades no Alto Rio Negro/Guainía e nos centros urbanos de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel e Barcelos (AM). Já os Kuripako, que falam um dialeto da língua baniwa, vivem na Colômbia e no Alto Içana (Brasil).

Contato direto

Blog Escola Pamaali:

Fontes:
 Wikipédia;
FUNAI.
Imagens Google


   



 

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